O Julgamento do Habeas Corpus do Ex-Presidente Lula deverá influenciar diretamente o mercado financeiro.
Não é a primeira vez que decisões sobre Lula acarretam este efeito.
Por este motivo podemos esperar alguma alteração no preço do Ouro e Dólar nestes dias.
Se é para mais ou para menos, temos que esperar o resultado do julgamento para sabermos qual será a reação do mercado.
ACREDITAMOS QUE A DECISÃO DO STF ATINGIRÁ DIRETAMENTE O MERCADO FINANCEIRO.
Vamos explicar porque o Julgamento é tão importante.
Atualmente existe uma decisão do STF que garante que as pessoas condenadas em 2ª instância já iniciem o cumprimento da Pena.
Desde que o Supremos Tribunal Federal se posicionou neste sentido, diversas pessoas condenadas em segunda instância estão aguardando os seus recursos presas.
No caso do Ex-presidente Lula, condenado a 12 anos e um mês em segunda instância, o cumprimento da pena deveria ser imediato.
LULA LANÇA PRÉ-CAMPANHA À PRESIDÊNCIA ENQUANTO AGUARDA O JULGAMENTO.
Acontece que os advogados dele impetraram um Habeas Corpus no Supremo Tribunal Federal pedindo que o Ex-presidente só inicie a cumprimento da pena após esgotados todos os recursos ainda possíveis.
O clima na Suprema Corte não está dos melhores e os ânimos dos ministros estão à flor da pele.
E não é para menos, se decidirem pela manutenção da condenação, o STF estará impedindo o ex-presidente de participar das eleições para presidente neste ano.
A MANUTENÇÃO DA CONDENAÇÃO IMPEDE O EX-PRESIDENTE LULA DE CONCORRER NESTAS ELEIÇÕES.
Lula, que já lançou sua pré-candidatura, seria preso e estaria impedido de concorrer à Presidência.
Mas o mais interessante é que todas as atenções estão na Ministra Rosa Weber.
Tudo indica que a ela será a Magistrada responsável por decidir se Lula deverá ou não ser preso.
Rosa Weber é uma ministra discreta, e normalmente não se manifesta sobre seus votos.
TUDO INDICA QUE A MINISTRA ROSA WEBER SERÁ A RESPONSÁVEL PELO VOTO DEFINITIVO NA AÇÃO DE HABEAS CORPUS.
Acontece que a Ministra, durante o julgamento que firmou a manutenção da prisão para os condenados em segunda instância, votou contra este entendimento.
Mesmo assim, disse que respeita a decisão da corte e ainda vêm refletindo sobre o tema.
O que nos resta é esperar o resultado do julgamento e o seu reflexo no mercado financeiro.