Por Fabiane Abel
Diversificar é a chave do sucesso nos investimentos. Portanto, explorar e conhecer todas as opções do mercado é a melhor escolha. Um desses produtos é um metal bastante precioso e lindo, claro, o ouro. Se você já imaginou um cofre e várias barras empilhadas, como a da foto, está muito enganado, para extrair lucro do metal clássico, você pode negociá-lo na Bolsa de Mercadorias e Futuros ou no Mercado de Balcão e com liquidez.
Com certeza você já se perguntou: Por que o Silvio Santos só paga suas premiações em barras de ouro? A resposta é simples: ouro vale mais que dinheiro.
Essa commodity está em alta no mercado e é uma ótima opção para quem busca um investimento mais conservador e rentável. Porto seguro em momentos de guerras e crise, o ouro é o investimento mais antigo que existe. Usado, principalmente, como moeda de troca desde 3000 a.C, também adquiriu estatuto monetário nos finais do século XVIII.
Um dado interessante é que a maior parte do ouro produzido no mundo todo é absorvido pelos próprios estados, para cunhagem de moedas e, principalmente, para reservas bancárias como garantia de equilíbrio nas transações comerciais.
O ouro é um dos bens de maior liquidez, pode ser prontamente negociado, a qualquer tempo e em vários mercados financeiros do mundo todo. Além disso, as comissões sobre negociações do metal nobre são, praticamente, as mesmas cobradas na compra e venda de ações e títulos considerados de boa liquidez. Ou seja, o tempo necessário para uma negociação com ouro é a mesma que para outros títulos acionários.
A Ouro Minas é pioneira no trabalho de comercialização do metal e oferece a compra fracionada do ouro. O investidor pode comprar a partir de 1 grama, que sai por volta de R$60, aumentado as possibilidades da pessoa física atuar nesse segmento. “Você pode comprar qualquer quantidade, desde que tenha capacidade financeira, e pode levar para casa ou deixar em custódia (cofre ou banco). Fazemos a custódia in loco, sem custo ao investidor”, explica o diretor Juarez Oliveira Filho.
A cotação do ouro é atrelada ao dólar, mas a flutuação é livre. Por exemplo, o dólar, hoje, está cotado a R$1,70, porém, a cotação do ouro não está fixa nesse valor. Uma onça (medida internacional), que equivale 31.104 gramas, está valendo US$890, ou seja, embora atrelado a moeda norte-americana ele não deve obediência de variação ao dólar. “Depois que ouro foi lastreado em dólar ele ficou acoplado à cotação, mas até hoje ele é considerado dinheiro forte. Na verdade ele sempre foi um ponto de equilíbrio nas questões mundiais, guerras e em países com problemas na sua economia”, ressalta.
Sobre a pouca divulgação do ouro como investimento Juarez fala que, nos anos 80, por exemplo, ele era muito visto como investimento, principalmente porque nessa época o dólar tinha batido o recorde na cotação. Em São Paulo, onde sua negociação estava em alta, chegava-se a negociar de 5 a 10 toneladas por dia.
“O que aconteceu é que o mercado começou a oferecer muitos outros produtos atrativos e o investimento em ouro não foi modernizado. Ele ficou com o seu caráter forte, mas não foi promovido, ficou sem marketing. Ele não perdeu seu valor, mas também não ficou pulverizado no mercado. A Ouro Minas é a única empresa desse segmento que trabalha nessa divulgação e orgulha-se disso. "Queremos mostrar que o ouro é uma ótima opção para diversificar a carteira do investidor”, diz Oliveira.
Nos últimos 10 anos houve uma valorização de 350% sobre o preço do ouro, mais de 13% ao mês. No último dia 04, do mês de novembro, o ouro bateu cotação recorde, alcançando o valor de US$1.093 a onça, 31,104 gramas, o que revela o potencial desse investimento.